segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cientistas conseguem “construir” pulmão em ratos



Recentemente, cientistas fizeram a primeira substituição de pulmões em um rato. A técnica está se tornando uma prática comum na medicina regenerativa, mas o pulmão é o órgão mais complexo copiado até hoje.
A doação de órgãos é muito escassa e muitas pessoas morrem em filas de espera por doadores. A técnica de regenerar ou de fazer crescer novos órgãos se mostrou uma opção bastante eficaz aos médicos e cientistas.
Um grupo de engenharia biomédica realizou um estudo com ratos. Eles “semearam” o pulmão dos ratos com células pulmonares maleáveis colhidas de outros ratos, que se multiplicaram e formaram novas vias aéreas e vasos sanguíneos.



Na verdade, primeiramente, os pesquisadores encheram o pulmão dos ratos com um detergente que removeu as células do órgão, deixando para trás apenas uma “carcaça” inanimada à base de colágeno. Neste espaço foi então colocado um líquido rico em nutrientes que promove o crescimento celular.
Daí, os cientistas colocaram lá células epiteliais extraídas do pulmão de filhotes de ratos. As células aderiram a esse espaço e se multiplicaram para formar brônquios, bronquíolos e alvéolos, que trocam oxigênio e dióxido de carbono com o sangue. As células endoteliais colhidas do pulmão dos ratos foram injetadas na artéria pulmonar. Elas cresceram e formaram as veias, artérias e capilares do pulmão.

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